Templates da Lua

Créditos

Templates da Lua - templates para blogs
Essa página é hospedada no Blogger. A sua não é?

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A natureza é isenta de culpa e nós nos afastamos dela, nos tornando assim, culpados. Ficamos a mercer da culpa e dos impropérios da vida edificada, seja como for,

nós viramos máquinas sempre ordenadas por vozes "superiores" de governos e leis, enquanto a natureza é livre, nós não somos.

Somos treinados a nos afastar cada vez mais delas, sendo selados com sua morte prematura e causada por nossas próprias mãos, cada marca, cada fabrica, cada invenção para as massas é mais uma milha de distancia em que nós nos afastamos da mãe... A natureza abriga, é pura, e justa... nós somos corrompidos, amaldiçoados e principalmente injustos, seja com nós mesmos, seja com os outros e eu não me desincluo deste grupo asqueroso.

Poucas são as crianças que ainda fazem parte dessa natureza real, não limitada apenas à uma praia ou à um lugar bonito... Somos todos apenas miseráveis “Neon Light Child”... Maquinas de carbono enfeitadas a luzes e cores, desiguais e desajustadas, a mercer da culpa se remoendo em seus mares amargos e sanguinolentos. A fúria e a violência são sinais da ignorância.

Nós não enxergamos mais a real beleza... Não que eu esteja tirando o credito das grandes construções humanas, ou do talento da inspiração e da técnica, mas o que compõe a natureza não é mais um, é algo de única formação e complexidade, com aquele tipo vegetação, com aquele formato. E nós pessoas somos assim, por menos padronizados que sejamos, não somos "iguais" ao resto da multidão. E as comparações que se seguem são meros fundamentos da pequena mente popular contrapondo os argumentos das massas, pois, não somos comida para estarmos sem sal,

e muito menos vermes para sermos nojentos, e contudo não somos bestas para sermos estranhos. Somos diferentes, e a maioria das pessoas são cegas para as diferenças... Eu acho que por menos que eu acredite ser, eu devo ser tanto quanto os outros, só que apenas tenho consciência disso.

São expressões cadavéricas quem impõe o medo de uma vida sofrida... São sorrisos falsos vindo da alegria do ópio e do ócio... São lágrimas de uma tristeza e amargura por enxergar a essência de um pesadelo... É o dente que morde no lábio, o sangue que escorre, é tudo aquilo que um dia dispersa o véu branco do tédio.


“Toda tormenta traz uma lição que tapa ou esconde mais os olhos e ouvidos, a natureza ensina, o homem vil destrói, e tão quanto demora para se fazer, demora-se em dobro para reconstruir... A destruição dura apenas uma tarde. A vida é efêmera e rápida quanto um suspiro. -Nós somos culpados”. - Ralph Wüf

domingo, 13 de abril de 2008

A PERDA DOS SENTIMENTOS PUROS

Boa noite, pois aqui já habita trevas a tempos... Estava passando por tempos em minha mente um tema que também é contado nas cartas, embora de maneira mais "entrelinear" do que falarei a vós agora, é a perda da tolice, a perda dos sentimentos puros de criança.
Eu sempre fui diferente das outras crianças, sempre talvez fui mais imaturo por ser maturo demais, então fiquei mais relaxado e criei um estilo alternativo e um pouco "andrógeno" por assim dizer... E desde bem pequeno ouvi várias outras pessoas falando: "Bah! se arruma! tem que ficar mais apresentavel para conseguir chegar em fulano ou cliclano!" ou se não "Ba, larga de andar assim, se arruma, penteia esse cabelo direito, bota uma roupa que valorisa mais, que te deixa sensual, e não esses trapos, porque assim só pega gente feia, isso se pegar...hahaha!" E eu sempre fiquei ofendido com isso, não pelo fato de eu não conseguir "pegar" ninguém (o que é mentira, de fato) mas pelo fato de tentarem mudar meu jeito de ser... De me vestir. Mas isso é um caso que pensei que com a idade passaria, que as pessoas mais velhas quais convivo agora entenderiam... Eu estava enganado. Uma vez uma prima minha me disse: "Ralph, você é muito sonhador! Deixa disso, chega a ser engraçado e patético".
Mas eu me pergunto... Dê que vale a vida? Só para virar uma máquina de trabalho e sexo? (Denovo meus problemas com o sexo, as vezes acho isso é falta...)
Creio eu que não.
Eu não quero nascer, embora já tenha nascido, não quero crescer e virar um adulto, perdendo assim esses meus sentimentos puros, essas coisas que ainda me fazem ser eu! Ser esse bobo e tolo Pierrot, crente e descrente no amor e no sonho, quero sim ser este eterno sonhador, mas sinto eu pelas responsabilidades e estresses do ultimo ano de ensino médio e ano de vestibulano perdendo isso aos poucos, numa velocidade assustadora. Não quero me reproduzir, embora não seja mais virgem... Eu não quero deixar herdeiros para esse mundo de desgraça! Não quero me vingar em meus filhos essa falta de dignidade e de liberdade que sofro enquanto jovem! Não quero envelhecer... Quero perecer jovem! Quero morrer louco e herói como eu posso ser... E bem... talvez, bem em meu intimo eu queira e tema morrer... Pois assim eu teria o alívio e as glórias de poeta e artista, essas que só vem depois que você já está abaixo de sete palmos de terra... Mas eu vejo tudo isso, tudo isso se esvaindo de mim, professor tolo de linguas, musico frustrado, ator frustrado, diretor, roteirista, poeta e escritor falido... E f*dido!
Eu não quero ser como meu pai quer que eu seja, Pscologo ou médico louco a cuidar de negocios e consultórios, viver e morrer de estresse nessa efêmera cidade onde nasci! Eu não quero, eu optei pelo sonho largando meu império... Eu virei O Trovador! Mas essas responsabilidades e obrigrações que a sociedade tenta me impor e de certa forma me empõe, fazendo descer garganta abaixo me corrompem.
Hoje enquanto eu ouvia uma banda de rock japonesa (L'arc~en~ciel) me peguei ouvindo "Dive to blue" uma bela canção por sinal... e nela um trexo, além de todos que por sinal combinaram muito comigo e com meus pensamentos, este em especial me chamou a atenção: "Nanimo kamo ga ochite iku kedo, Kimi dake wa otona ni naranai de"; Traduzindo: "Está tudo tão corrompido, porém eu peço, por favor não se torne uma adulta". Isso foi tão fundo em mim que chorei como a muito não chorava e denovo comecei a indagar o que é um adulto, e por que eles são tão descrentes dos sonhos... talvez por medo, acreditando talvez que os Sonhos não encham barriga nem bolso e sirvam apenas para "disvirtuar" o homem de seu caminho... Ou talvez estresse e as frustrações enquanto jovens tenham sido tantas quando chegaram no mercado de trabalho (comprovando que seres humanos são máquinas de trabalho/ mercadorias) que eles esqueceram e foram perdendo aos poucos os sentimentos puros estes tais: O Amor... pelos amigos, pelos homens, pelos humanos, pelas mulheres... Pela natureza... Por tudo! O Sonho, esse meu combustivel bipolar que me deteriora e amplifica a cada instante; A ingenuidade, essa tolice de acreditar nas pessoas e em sua bondade; A própria bondade, a tolice de ser cordial e educado, sempre fazendo o melhor... porém sem esperar embora esperando o melhor dos outros, e quem sabe até o próprio eterno... Por eles serem tão descrentes não acreditam mais nas forças do infinito... Este sempre tão presente em nossos medos e covardias... Esse tão vaiado infinito... O infinito dos amantes! É muito triste ver isso acontecer... e talvez acreditar em saber as razões por que isso acontece... não vanglorio nenhum governo e nenhum tipo de política, mas descredibilizo muito o captalismo e o governo Norte-Americano, não ponho a culpa sobre eles, mas eles pioram e muito essa sociedade em que vivemos, corrompendo mais e mais com seu miasma consumista, vindo de seus esteriótipos e mercadorias... Eu não quero ser mais importuno do que já sou... Mas apenas peço a vocês um pouco de compreenção, peço-os não para serem iditoas, mas para serem tolos... Não deixem perder vossas tolices! Não deixem-se esvaziar de sentimentos puros! por favor... Não me deixem virar um adulto.

Saudosos e Corrompidos cumprimentos.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Boa noite, meus caros, este é um recomeço de uma longa história, poucas palavras eu vos direi, mas aviso-lhes os intuitos deste blog, serão as viagens e uns devaneios de um viajante dentro de seu intimo imaginário, onde um eu lírico torna-se o que ele quer ser e comenta a si mesmo e a todos os seus temores intimos em cartas perdidas, desde já agradeço a hospitalidade e atenção.

Que Luna e Gaya os acompanhem.